Isadora Silva e Silva
fia do Itapicuru, cria da mistura de Bahia e Sergipe, artista multidisciplinar cujo trabalho deriva da memória, teoria crítica e das re-existências. Sua prática artística se desdobra como experimento social, uma pesquisa que gira em torno da existência como caminho de retomada para a fabulação de memórias e futuros entre as tradições e a contemporaneidade. A arte como pacto de existir em diálogo constante com a horizontalidade infinita, passado, presente, futuro, deuses, deus, eu.
Produtora cultural, artesã, especializada em Cenografia e idealizadora da Produtora Cultural Anama Cria, graduada em Design e atualmente graduanda no curso de Artes Visuais Bacharelado na Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), onde integra o Grupo de Pesquisa e Extensão de Processos Artísticos (PEPA) e o Grupo de Estudos em Experiência Estética: Comunicação e Artes (GEEECA) e desenvolve a pesquisa Entre Arte e Arquivo: Tecendo enredos com fios decolonias, projeto que propõe explorar a intersecção entre as Artes Visuais, História e Produção intelectual.
Sua poética percorre encruzilhadas entre os rituais e as cosmovisões originárias e afrodiaspóricas, enfatizando a conexão entre arte, vida, natureza, ancestralidade e poder política, matérias primas que dão forma a sua arte e pesquisa. Utiliza a arte e a educação como ferramenta para transformar espaços resistentes.
Prêmios:
26º Prêmio Literatura, pela Fundação Cultural de Aracaju com uma crônica intitulada ‘‘Aquele Reflexo’’ (2019);
9º Prêmio Diálogos Artísticos pela Fundação Cultural da Bahia
3ª Edição do Prêmio de Fotografia Águas que Arrebentam/Recife - PE (2024).