fia do Itapicuru
Série Origem
Bordado sobre tecido e pintura de tinta terra,
da minha terra, Itapicuru, BA, 2024.
arte corpo ritual
arte corpo ritual
arte corpo ritual
arte corpo ritual
arte corpo ritual
elevar a terra
Série Origem, Fotoperformance, o chão do Araticum, Itapicuru, BA, 2020.
cavar: com sede de terra, com fome de chão
levar o mais profundo grão a ser coroado pelo sol,
tudo aqui, agora é o que foi acordado no céu da história.
wõ byté
caminho de volta
Série Origem, videoperformance, Cacheira, BA, 2023
ibuó, acordar os cantos
Série Origem, Instalação Interativa, Itapicuru, BA, 2024.
aqui tem água areia e cura,
disse o Conselheiro ao chegar nessas terras
Série Origem, Instalação, Itapicuru, BA, 2024.
A instalação evoca um diálogo entre memória, oralidade e os fluxos simbólicos da água em Itapicuru-BA. A obra se estrutura a partir de três vasos de barro, moringa e quartinhas, que portam as águas e os nomes das três fontes termais mais antigas da cidade: Quibunge, Quipanan e Fervente. Os prefixos das duas primeiras remetem a origens Bantu, evidenciando a presença de matrizes africanas na toponímia local, enquanto a terceira, mais conhecida popularmente, é associada às propriedades curativas dos banhos termais da região.
Ao dispor esses recipientes cerâmicos, a instalação atravessa o potencial hídrico e vital do território, confrontando-o com um mito popular atribuído a Antônio Conselheiro. Segundo a narrativa oral, em passagem por Itapicuru, o líder de Canudos teria dito: "Aqui só tem água, areia e arengue", sugerindo escassez e criticando o hábito das intrigas locais. A obra, ao ressignificar essa frase, propõe um deslocamento de perspectiva: do discurso da falta para a potência das águas que curam e sustentam a vida.
MATA VIVA
VIVA MATA
kuru’pira manda rima
das primeiras entidades indígena a ser documentada no brasil, kuru’pira, nome de origem tupi, corpo de menino, entidade das matas de natureza sagaz, cria ilusões com o som da rima, faz do trap ao repente suas armas no corre de proteger as matas. os ensaios fotográficos Mata Viva integram as investigações da artista sobre as cosmovisões dos povos originários e compreende a produção de imagens como um ação ritual, remetendo a uma temporalidade multidimensional que liga o passado, o presente e o futuro com o objetivo de dar vida às narrativas apagadas e distorcidas da história dos brasis.
criando pindoramas no agora para estar na realidade que se acredita e deseja.
pega a visão
Série Mata Viva
Fotoperformance
Moreré, BA, 2024
desembaça
Série Mata Viva
Fotoperformance
Moreré, BA, 2024
no trap ou no repente
eu mando meu recado
Série Mata Viva
Fotoperformance
Moreré, BA, 2024
fica ligeiro, não atrasa
Série Mata Viva
Fotoperformance
Moreré, BA, 2024
ou mata viva
Série Mata Viva
Fotoperformance
Moreré, BA, 2024
ou a mata mata, tá ligado
Série Mata Viva
Fotoperformance
Moreré, BA, 2024
caboclo sete flechas
Série Mata Viva, Fotoperformance, Moreré, BA, 2024.
ka'apora
Série Mata Viva, Fotoperformance, Aracaju, SE, 2023.
do jeito que o diabo gosta
Série Pecado Original, Acrílica sobre tela, São Félix, BA, 2024.
beira de bar
Série Fotográfica, Cachoeira, BA, 2023.
perna cruzada e cerveja na mesa, Cachoeira, 2023
meio dia e meia, Cachoeira, 2023
chinelo e cachaça, Cachoeira, 2023
bandeirola vermelha, Cachoeira, 2023
ogum megê na fachada, espada e arruda no balcão Cachoeira, 2023
era pra falar do vitória mas é mais um feminicídio no noticiário, Cachoeira, 2023
é sala de estar, Cachoeira, 2023
e ainda faz uma fezinha, Cachoeira, 2023
crtolina, cartaz, Cachoeira, 2023
todo no azulejo, Cachoeira, 2023